Nos últimos seis anos, o município de Juazeiro avançou na área educacional. A Secretaria de Educação ampliou, reformou e climatizou escolas, construiu creches, e aumentou o número de vagas e estudantes. Também investiu em projetos pedagógicos, premiados nacionalmente, o que contribuiu para que a cidade recebesse o Selo UNICEF e o prêmio Abrinq prefeito Amigo da Criança. A educação inclusiva foi outra atividade de destaque nas ações da secretaria, com a implantação de salas de recursos.
Para garantir essa educação inclusiva, há o Atendimento Educacional Especializado – AEE. O objetivo deste setor é dar ao aluno com deficiência a oportunidade de construir seu caminho dentro da escola. A secretaria oferece 44 salas de educação inclusiva e um Núcleo de Atendimento Psicossocial e Inclusão - NAPIS, que conta com professores, psicopedagogos e especialistas em AEE. O crescimento é inegável. “Ampliamos e aprimoramos as iniciativas já existentes. Os alunos têm demonstrado melhorias significativas em sala de aula, por conta do acompanhamento especializado”, ressalta o secretário de Educação e Esportes, Clériston Andrade.
Funcionamento em sala de Aula
São atendidos nas salas de recursos multifuncionais alunos público-alvo da educação especial, conforme estabelecido na política nacional de educação especial, na perspectiva da educação inclusiva e no decreto nº 6.571/2008. “O aluno matriculado normalmente em uma sala regular vai ser direcionado a uma sala de recursos assim que for percebida a sua necessidade - ou já fica acertado isso no ato da matrícula – e terá aulas complementares/suplementares em outro turno que não o que ele está estudando regularmente”, completa a Gerente do NAPIS, Creuzanilda Lima. Assim como os demais professores da Rede Municipal de Educação, os professores de educação inclusiva recebem formação, mensalmente. São realizadas visitas semanais às escolas que possuem salas de recurso, a fim de oferecer apoio aos professores.
A Pedagoga e especialista em Educação Especial, Antônia Martins, explica que “algumas pessoas, até mesmo professores, acham que as salas de recurso funcionam como aulas de reforço, mas não tem nada a ver com isso. Nós trabalhamos em cima da necessidade específica de cada aluno. Por exemplo, um aluno com deficiência intelectual, com dificuldade de concentração, nós fazemos um trabalho que o ajude a superar essas dificuldades”. A Professora trabalha no Colégio Municipal Paulo VI e atende os alunos com deficiências. Na terça-feira, 29 de abril de 2014, ela tinha atendido a dois alunos com deficiência intelectual em uma sala ampla, climatizada e equipada para o atendimento. “Eu me sinto privilegiada por fazer acontecer um progresso na vida do aluno que muitas vezes, até pela própria família, era excluído”, afirma Tânia.
Ramáiana Leal/Seduc
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